保罗·罗沙 Paulo Rocha
Considerado um dos fundadores do movimento do Novo Cinema em Portugal, Paulo Rocha pertence à geração de cineastas que surgiu no seio do movimento cineclubista. Frequentava nessa altura a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde ingressou no ano de 1953.
Abandonando os estudos de Direito, partiu para França, em 1959. Em Paris frequentou, até 1962, o Institut des Hautes Études Cinématographiques, onde obteve um dip...(展开全部) Considerado um dos fundadores do movimento do Novo Cinema em Portugal, Paulo Rocha pertence à geração de cineastas que surgiu no seio do movimento cineclubista. Frequentava nessa altura a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde ingressou no ano de 1953.
Abandonando os estudos de Direito, partiu para França, em 1959. Em Paris frequentou, até 1962, o Institut des Hautes Études Cinématographiques, onde obteve um diploma de Realização de Cinema. Foi assistente de Realização estagiário de Jean Renoir em Le Corporal Épingle (1962).
Voltou a Portugal, trabalhando como Assistente de Manoel de Oliveira em Acto da Primavera (1963) e A Caça (1964), acabando por se estrear na realização com Verdes Anos (1962), produzido por António da Cunha Telles e considerado uma obra-chave para o movimento do Novo Cinema português, a par de Dom Roberto (1962) de Ernesto de Sousa e de Belarmino (1964), de Fernando Lopes (Ver: Cinema de Portugal - anos sessenta - wikipedia). Teve ainda participações como actor em filmes de Jorge Silva Melo, Manoel de Oliveira, João Canijo, Fernando Lopes e Raquel Freire.
Foi diretor do Centro Português de Cinema, de 1973 a 1974. Entre 1975 e 1983 foi Adido Cultural da Embaixada de Portugal em Tóquio, onde estudou a vida e obra de Wenceslau de Moraes, tema da sua longa-metragem A Ilha dos Amores (1982).
A 9 de Junho de 1994 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.